
Eu ainda não estou aqui - Célio
Apresentamos "Eu ainda não estou aqui", a individual de Ricardo Célio. Com cerca de 10 obras inéditas, o artista, que começou no grafite de Guarulhos e adota o estilo Color Field, nos provoca a pensar sobre pertencimento e os desafios de ocupar seu devido espaço na arte.
Sobre a Exposição: Eu ainda não estou aqui” marca a individual, do artista Ricardo Célio na Galeria Alma da Rua, localizada no Beco do Batman, um dos endereços mais emblemáticos em arte urbana na cidade de São Paulo. A mostra traz cerca de dez obras inéditas deste artista que, enquanto catador, teve seus primeiros contatos com o graffiti nas ruas de Guarulhos, grande São Paulo. O artista tem como marca principal, e inspiração para suas criações, o estilo Color Field cuja pintura se caracteriza pela arte abstrata e uma paleta de cores sólidas, que criam superfícies uniformes, sem foco central. A mostra “Eu ainda não estou aqui” é uma crítica que Ricardo Célio faz em alusão ao filme de Walter Salles que ganhou o Oscar. Aqui, o artista traz a ideia de que ainda não ocupa os espaços que merece porque acredita que sua origem, sua classe social, assim como sua estética física, não o favorece, em suas palavras, “a estar em lugares dedicados à artistas brancos e privilegiados, como grandes galerias de arte museus espaços institucionais.
Sobre o artista: Celio - @_celio1 Idealizador do projeto voltando a escola (https://voltandoaescola.com/) cujo principal objetivo é repensar e ressignificar as relações entre espaço escolar, cultura e cidadania por meio da arte urbana, Ricardo Célio iniciou sua trajetória na arte de Rua em 2004 na cidade de Guarulhos, onde trabalhou como catador de materiais recicláveis por mais dez anos. Foi nas ruas, quando puxava sua carroça, que se apaixonou por arte urbana e passou a explorar a linguagem das letras no graffiti. Em 2016, em uma busca de sua identificação pessoal como artista,se juntou ao grupo de estudos de arte contemporânea no ateliê̂do artista Walter Nomura "Tinho", onde deu início a uma pesquisa com cores, linhas e formas orgânicas. Passou a explorar o Color Field (campo de cor), que tem origem no expressionismo abstrato, movimento também conhecido como escola de New York e não parou mais. Atualmente sua arte se tornou internacional com trabalhos nos Estados Unidos, Emirados Árabes e Suíça.
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